segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Problemas e erros que não podemos ignorar nas nossas cidades

Notícias recentes dão-nos conta de duas situações urbanas que em termos de planeamento e acção no espaço público citadino os interventores políticos não podem demitir-se de assumir responsabilidades, sob pena de causar danos prejudiciais, tanto a nível pessoal como social.
O primeiro vem de Barcelona, com a degradante situação da zona central e histórica da cidade condal, as Ramblas, estar a servir de um palco de um atentado e tragédia humana, com a prostituição de rua a causar uma humilhante e degradante situação.
Saber prevenir e evitar estes factos, de modo a garantir, em primeiro lugar, a dignidade humana, mas também, a segurança e saúde públicas é imperioso.
Lisboa não conta com estes sinais, mas nunca é demais estar atento e actuar, no sentido destes fenómenos não emergirem.
O outro caso, mais distante, e com dimensões e proporções completamente diferentes, é o das cidades que chinesas, alvo de grande preocupação por parte do Governo de Pequim, pela falta de qualidade ambiental, ao ponto do fumo começar a asfixiar as urbes chinesas. Com as consequências ambientais, sociais e pessoais que acarretam.
É evidente que não temos nem metade dos problemas que as autoridades chinesas começam a identificar nas suas urbes, uma vez que não estamos inseridos numa área metropolitana altamente poluidora, mas se tivermos presente que a melhoria do ambiente tem impacto directo na nossa saúde, perceberemos que pequenos gestos são determinantes para contarmos com uma cidade mais limpa. O apelo e a utilização de transportes públicos, com menos entrada e circulação de viaturas pessoais na cidade é um bom exemplo que se pode e tem de dar.
Afinal, todos comungamos do mesmo sentimento: queremos uma Lisboa mais limpa e com melhor qualidade do ar. Desde logo, pela nossa Saúde.
Dois exemplos, que sendo distintos, compreendem dois ensinamentos.

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