quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Cara(o) Munícipe,

Nas autárquicas não está em causa uma simples escolha de partidos, mas a escolha de projectos que correspondam efectivamente ao nosso interesse e bem-estar e ao desenvolvimento e progresso que todos ambicionamos.

E, no caso concreto das Freguesias, a escolha que fazemos tem um reflexo imediato no nosso quotidiano, pois trata-se de indicar quem pode garantir-nos mais e melhores condições no dia-a-dia, tanto de conforto, como de segurança no nosso bairro.

Para o PS, a Junta de Freguesia dos Mártires tem de ter um papel dinâmico, que não se resuma a posturas de conformação, nem de demissão das responsabilidades. A Junta de Freguesia tem de se envolver, ser activa, e corresponder, de facto, às dificuldades e pretensões que os seus residentes têm e sentem no dia-a-dia. Afinal, a missão cimeira de uma autarquia é garantir o bem-estar e a qualidade de vida dos seus fregueses.

Queremos, por isso, uma Freguesia apostada na modernização e inovação dos seus serviços, que saiba valorizar e promover os traços históricos e patrimoniais do bairro, pois são estes que o distinguem e tornam único em Lisboa, mas também queremos contar com a sua participação na governação da Freguesia.

Vamos:

- Criar um serviço de oficina domiciliária para realizar pequenas reparações;

- Garantir áreas de estacionamento para os residentes;

- Dinamizar o espaço público, assegurando a limpeza e realizando feiras temáticas;

- Realizar rastreios regulares, promovendo a Saúde;

- Promover a reciclagem doméstica;

- Apoiar a candidatura da Baixa-Chiado a Património da Humanidade;

- Promover o aumento da Segurança;

- Instalar postos Wireless de acesso gratuito à internet;

- Contar com a sua participação na decisão do Orçamento da Freguesia.

Folheto entregue aos residentes dos Mártires.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Chiado sobe no ranking internacional

O comércio no Chiado, em Lisboa, continua a marcar pontos no que diz respeito ao prestígio.

Ao ser uma das áreas urbanas com uma subida maior no mundo, conforme reconhece o estudo "Main Streets Across the World", os desafios e responsabilidades com que nos deparamos são bastante elevados.

Já sabíamos disso!

Por isso, quando assumimos a Excelência para Todos como lema da nossa candidatura e que terá o seu reflexo no programa que vamos apresentar, sabemos quão importante é promover os altos padrões de qualidade urbana neste histórico e distinto bairro que dá projecção e qualidade a Lisboa no mundo.

Os moradores têm muitas e boas razões para sentir um profundo e legítimo orgulho no bairro em que vivem.

Começo da campanha


O primeiro dia de campanha da eleição autárquica de 11 de Outubro começa hoje.

O Chiado será um dos locais de presença de António Costa.

Às 12:45, a Brasileira é ponto de encontro para uma acção de campanha nesta área nobre da cidade.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Apresentação da Comissão de Honra

Hoje, às 18 horas, decorre a Sessão de Apresentação da Comissão de Honra da candidatura UNIR LISBOA, na Gare Marítima de Alcântara.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Por uma nova mobilidade em Lisboa

Lisboa é invadida diariamente por mais de 430. 000 veículos vindos dos concelhos limítrofes, que são a grande fonte de poluição do ambiente e do congestionamento da cidade. A cidade do futuro não pode ser a cidade subordinada ao automóvel, tal como tem acontecido nas últimas décadas.

Apostamos por isso numa política de diversificação da oferta dos modos de locomoção a fim de reduzir o fluxo de automóveis que circula na cidade e favorecer um melhor aproveitamento da oferta de transportes públicos que existe na cidade.

Trata-se de substituir a quase obrigatoriedade de utilizar o automóvel nas deslocações citadinas, pelo desenvolvimento de alternativas eficazes ao seu uso abusivo e indiscriminado. Propomos assim que cada um possa fazer uma verdadeira escolha na sua maneira de se deslocar em Lisboa: a pé, em bicicleta, em transporte público, em veículos de duas rodas, ou de carro.

A diversidade de modos de mobilidade que queremos potenciar e tornar mais atractivos e fáceis de utilizar, adapta-se à cidade contemporânea: é uma resposta contra a poluição e a emissão de gases com efeito de estufa; mas é também a liberdade reconquistada pelo cidadão na cidade.

Estas mudanças, para produzirem efeito, serão conduzidas com método e progressivamente. Porque incitar uma parte dos automobilistas a optarem por outros modos de deslocação só faz sentido se as alternativas estiverem operacionais e forem atractivas.

Para tanto, o nosso programa propõe um conjunto de medidas, das quais se salientam:

•Aplicação do conceito de inter-modalidade, favorecendo a utilização integrada de todos os modos de transporte, dos públicos aos privados, dos motorizados aos não motorizados.
•Conceder prioridade à melhoria das condições de operação e utilização do transporte colectivo.
•Estudo e desenvolvimento de uma rede de eléctricos rápidos, que se articule com as linhas de metro, oferecendo uma alternativa de proximidade e qualidade a baixo custo.
•Medidas dissuasoras da utilização do transporte individual, com destaque para a regulação da oferta de estacionamento nas áreas urbanas que contenham ou se localizem junto dos nós de transportes públicos pesados e sejam bem servidas pela rede de transportes colectivos.
•Aposta nos modos suaves de locomoção, com destaque para o reforço de investimento na melhoria das condições cicláveis; a promoção de percursos urbanos pedonais; uma atenção especial aos peões na elaboração dos Planos de Transportes e de Mobilidade.
•Desenvolvimento do Programa “ZONAS 30”, com a introdução, nos bairros residenciais, de zonas de circulação local à velocidade máxima de 30 km/h, articuladas com medidas de recuperação do espaço público, como o alargamento de passeios, passadeiras sobrelevadas, medidas de acalmia de tráfego e estacionamento para residentes.
•Pôr em prática, paralelamente, uma rede de corredores de circulação prioritária, de interconexão das várias zonas da cidade, com uma atenção particular ao controle do estacionamento irregular para garantir a máxima fluidez do tráfego.
•Desenvolvimento de políticas de proximidade, nos locais em que os lisboetas residem, valorizando a vida de bairro, melhorando os pequenos espaços de encontro e a instalação de equipamentos. Desta forma será facilitada a acessibilidade a bens e serviços essenciais, sem necessidade de recorrer obrigatoriamente ao transporte motorizado.
•Reorganização da micrologística na cidade, com a aprovação de um novo regulamento de cargas e descargas e o desenvolvimento de um plano que explore meios alternativos de transporte na cidade, nomeadamente a rede de metropolitano com os seus espaços de armazenagem disponíveis no centro, complementada com pequenos veículos eléctricos nas zonas centrais da cidade.

Grandes linhas da política de Mobilidade, in Unir Lisboa

A Rua do Arsenal é um dos casos a merecer a aplicação do programa "Zonas 30". Garantindo mais condições aos residentes, com a diminuição de ruído, mas também de mais condições para os peões e maior atractividade do comércio, com o alargamento dos passeios.

Revitalizar o comércio de proximidade

Num almoço promovido na segunda-feira, dia 21, pela União das Associações de Comércio e Serviços de Lisboa, António Costa, sustentou que a recuperação de pessoas, empregos e empresas para Lisboa é absolutamente essencial para a revitalização do comércio de proximidade.

A par desta prioridade, sustentou que o comércio de proximidade fará mais sentido e desempenhará um papel determinante se Lisboa se transformar numa uma cidade de Bairros – tal como propõe a candidatura Unir Lisboa.

Perante várias dezenas de empresários e dirigentes da UACS, António Costa considerou que para atingir aquele objectivo há três orientações essenciais: uma cidade que acolha bem as suas crianças e que trate bem os seus velhos; uma cidade que tenha um bom modelo de governação e uma cidade com uma boa mobilidade.

A primeira prioridade é a da criação de uma rede de creches e escolas (a par da rede de transporte escolar) que permita tornar Lisboa «competitiva» do ponto de vista do ensino das suas escolas públicas. Um bom ensino público é um factor de fixação de novos habitantes, substituindo, inclusivamente, a despesa acrescida com a habitação na cidade, por menos despesa com a educação dos filhos.

A segunda prioridade é a criação de uma Cidade de Bairros, traduzindo isto na construção de um modelo de governação da cidade que traga mais participação e mais proximidade do cidadão. Só há boa decisão, se houver boa participação e só há boa participação se houver proximidade. A este propósito, António Costa sustenta que é necessário transferir muitas das competências que hoje estão atribuídas ao Município para as freguesias e deu como exemplo o tratamento do espaço público, do licenciamento de pequenas intervenções urbanísticas, da gestão de equipamentos colectivos ou do sistema de varredura e lavagem das ruas. Esta alteração estrutural do modelo de governação da cidade é essencial para devolver o «sentimento de pertença» das pessoas ao seu espaço urbano; das pessoas à sua cidade. Com ele se criará uma lógica de comunidade, com reflexos obviamente positivos na rede de comércio de proximidade, porquanto ele é o elemento agregador e humanizador do espaço urbano.

Por último, António Costa considera que o modelo de mobilidade da cidade é essencial para o futuro, não só para Lisboa, mas também para o futuro das condições climatéricas do país. O transporte que usa combustível fóssil está condenado a médio prazo. Não é sustentável o actual ritmo de emissões e, por isso, é necessário que as cidades se adaptem e promovam as alternativas necessárias. A principal alternativa é o transporte público, a par da disciplina do trânsito de modo a reduzir a utilização do automóvel e a criar melhores condições para os peões, sem que isso – acrescentou – seja entendido como uma rejeição do papel do automóvel na vida diária dos cidadãos.

in Unir Lisboa

A escolha do próximo dia 11 de Outubro é decisiva, tanto para a Câmara como para a Junta de Freguesia, pois só com uma Câmara apostada na descentralização de competências e numa Junta de Freguesia interessada em assumi-las, será possível concretizar o projecto de colocar mais próximo das pessoas o poder de decisão de pequenas intervenções, decisivas para a melhoria urbana. O PS assume este compromisso, tanto para a Câmara Municipal de Lisboa como na Junta de Freguesia dos Mártires.

Metro ganha ao Porsche, mas bicicleta surpreende

Realizou-se ontem dia 22 de Setembro, a aguardada corrida entre o Metropolitano, o táxi e o Porsche, que substituiu à última da hora o anunciado Ferrari, conduzido pelo grande piloto português Pedro Couceiro. Mas a surpresa acabou por ser a bicicleta guiada por Rui Sousa que foi a primeira a chegar, por muito pouco, é certo, ao Café Nicola, no Rossio, o ponto de chegada de uma corrida iniciada no Campo Grande. Mas o Metro acabou também por revelar a sua eficácia, ao cumprir o percurso em 14 minutos, contra 17 minutos do táxi e os 33 minutos do bólide conduzido por Pedro Couceiro.

Uma demonstração que os transportes públicos e os meios de mobilizade suave acabam por ser os mais eficazes para circular na cidade, em particular para quem se dirige ao centro de Lisboa. É esse o novo paradigma em que deve assentar a política de mobilidade em Lisboa, privilegiando as pessoas e a utilização de meios de transporte públicos ou não poluentes, em detrimento do automóvel, por razões que vão da simples eficácia e rapidez até às questões ambientais que hoje se colocam à escala global.

No Café Nicola foi feito o balanço desta iniciativa da candidatura UNIR LISBOA, com António Costa e o futuro vereador Fernando Nunes da Silva a apresentarem as grandes linhas da política de mobilidade do futuro executivo.

in Unir Lisboa

No Chiado, o nosso apelo e sensibilização será sempre, a quem nos visita, optar, primeiro, pelos transportes públicos, nomeadamente o Metro. Os ganhos são notórios em termos de tempo, mobilidade, segurança e melhoria ambiental.
Há que assumir uma postura prática e responsável, tanto para com a cidade como para com o cidadão.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O fundamentalismo

O fundamentalismo e a intolerância são, por norma, comportamentos e atitudes negativas e aplicam-se a diversos campos de acção, muito para além dos que, infelizmente, nos tivemos que ir habituando nos últimos anos e que hoje, a 11 de Setembro, todos nos lembramos.

Na política, há também fundamentalismos (geralmente diferentes, é certo) e aplicam-se em variados domínios e a diferentes níveis, e até em política autárquica.

Vejamos em Lisboa:

Podendo eventualmente não parecer à primeira vista, mas facilmente visível após uma curta análise, salta à vista de todos um dos temas fracturantes em cima da mesa nestas eleições autárquicas: a questão do automóvel e dos direitos dos automobilistas versus os direitos dos peões e a cidadania.

De um lado, a força liderada por António Costa que, pela primeira vez e de forma tão clara e vincada, situa os automóveis em mais um dos vectores que constitui o sistema de mobilidade de uma cidade, a par dos transportes públicos, peões e os ciclistas.

Do outro, a coligação liderada por Pedro Santana Lopes, que considera que o automóvel tem toda a prioridade perante os restantes meios de transporte. Trata-se do fundamentalismo do automóvel, pura e simplesmente! Ao contrário de tolerar o equilíbrio entre os diversos meios de transporte que, todos juntos e articulados, não só funcionam em prol de uma efectiva mobilidade, como contribuem, directamente, para a qualidade do nosso espaço público, bem como do ar que respiramos e para o "rasto" que deixamos ou não no Planeta com as nossas atitudes.

E esta é uma questão realmente decisiva no tabuleiro das decisões autárquicas nos próximos tempos. É positivo que estivesse em cima da mesa nestes dois anos de mandato em Lisboa, e é ainda mais positivo que agora possa ser um dos temas que marca as diferenças nesta campanha.

O eleitor precisa de saber que escolhe entre, de um lado, o fundamentalismo da coligação de Pedro Santana Lopes, que considera o automóvel um verdadeiro "rei das ruas", admitindo este que até possa haver outras alternativas, desde que não coloquem em causa o normal funcionamento do trânsito, transmitindo depois as ondas de choque desta política necessariamente para os campos do urbanismo, destinando ainda mais dinheiro a mais rodovias, mais asfalto, novos túneis, mais estacionamento, em detrimento de menos espaço público, menos espaços verdes e menos mobilidade; do outro lado, António Costa, que gerindo a cidade com automóveis (sim porque andar de automóvel na cidade é uma realidade e vai continuar a sê-lo, esperando-se que em muito menor número), não a gere para os automóveis.

Por isso, várias intervenções visaram distinguir o direito de aceder a uma área de automóvel (ex: Baixa) do direito de a atravessar, devassando-a. E é esta postura que permite libertar faixas de rodagem que sejam consideradas excedentárias e convertê-las em faixas BUS, em estacionamento, em espaços pedonais ou vias cicláveis, mantendo sempre a fluidez e a mobilidade.

É que o fundamentalismo viário não permite esta visão de integração. Este fundamentalismo tudo afoga numa visão capilar das ruas, tornando-as em tubagem de escoamento viário e deixando espaço extra para os peões, mas só se o houver disponível. É este fundamentalismo que exigiu a António Costa "repor" os passeios na largura que antes tinham (muito mais estreitos) na Baixa. É esta mesma atitude que leva um Presidente de Junta de Freguesia ser contra o projecto eminente de ter a Avenida Duque d´Ávila, na sua freguesia, com largos espaços pedonais, dizendo que ali "não há nada para ver. Querem andar, vão para ao pé do rio".

Com esta postura fundamentalista, ainda hoje se circulava na Rua Augusta de automóvel e o comércio haveria de estar a definhar por lá. Foi com esta postura fundamentalista que a Av. da República tem hoje 14 faixas de rodagem e passeios ínfimos e é com esta mesma postura que Pedro Santana Lopes pretende premiar esta artéria com mais um túnel rodoviário.

Também nisto é fundamental saber distinguir o que está em causa.

Texto da autoria do arquitecto paisagista Duarte d´Araújo Mata, publicado no blog Lisboa é Muita Gente.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Jantar de apresentação da candidatura


Na terça-feira, dia 15 de Setembro, foi apresentado, à noite, no Mercado da Ribeira, perante centena e meia de pessoas, as candidaturas às Juntas de Freguesia dos Mártires, Sacramento, São Paulo, Santa Catarina, Santos-o-Velho, Encarnação, Mercês e São Mamede, foram apresentadas.

Além da presença dos candidatos à presidência e de elementos que compõem as várias listas das sete freguesias, marcaram presença o candidato à presidência da Câmara, António Costa, à presidência da Assembleia Municipal, Simonetta Luz Afonso, e dos candidatos a Vereador, Dalila Araújo e Nunes da Silva.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Artigo DE


O candidato do PS à presidência da Junta de Freguesia dos Mártires, Carlos Manuel Castro, publica, hoje, no Diário Económico, um artigo referente à eleição legislativa do próximo dia 27 de Setembro.

Há quem esteja a adiar Lisboa e desprezar responsabilidades

A Assembleia Municipal de Lisboa assistiu ontem [15/09/09] a uma sessão «memorável», com os deputados municipais do PPD/PSD - que já foi publicamente assumido que seguem as decisões de Pedro Santana Lopes - a chumbarem todas as propostas apresentadas pela Câmara Municipal, utilizando a maioria absoluta artificial que mantiveram naquele orgão ao recusarem ter ido a votos em 2007. Uma das propostas chumbadas pelo PPD/PSD/PSL foi o Plano Local de Habitação, elaborado nos últimos meses por uma equipa liderada pela vereadora Helena Roseta, um documento estratégico estruturante para o futuro da cidade de Lisboa e que assim terá de esperar pelas próximas eleições, e pela maioria UNIR LISBOA, para ser novamente discutida e aprovada pela AML. O PPD/PSD/PSL voltou a mostrar a sua vocação para empatar, numa demonstração urbi et orbi do seu conceito de «responsabilidade»: empatar, atrasar, chumbar.

in Unir Lisboa

Não é de desconsiderar o papel, por vezes esquecido, dos Presidentes de Junta de Freguesia, que têm assento na Assembleia Municipal. O trabalho dos eleitos de Junta no órgão deliberativo do município também merece ser conhecido e escrutinado pelos munícipes. Facto que actualmente não se verifica nos Mártires, mas que faremos questão de assumir com total responsabilidade e transparência.

Para conhecer melhor o Programa Local de Habitação, consulte aqui.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Problemas e erros que não podemos ignorar nas nossas cidades

Notícias recentes dão-nos conta de duas situações urbanas que em termos de planeamento e acção no espaço público citadino os interventores políticos não podem demitir-se de assumir responsabilidades, sob pena de causar danos prejudiciais, tanto a nível pessoal como social.
O primeiro vem de Barcelona, com a degradante situação da zona central e histórica da cidade condal, as Ramblas, estar a servir de um palco de um atentado e tragédia humana, com a prostituição de rua a causar uma humilhante e degradante situação.
Saber prevenir e evitar estes factos, de modo a garantir, em primeiro lugar, a dignidade humana, mas também, a segurança e saúde públicas é imperioso.
Lisboa não conta com estes sinais, mas nunca é demais estar atento e actuar, no sentido destes fenómenos não emergirem.
O outro caso, mais distante, e com dimensões e proporções completamente diferentes, é o das cidades que chinesas, alvo de grande preocupação por parte do Governo de Pequim, pela falta de qualidade ambiental, ao ponto do fumo começar a asfixiar as urbes chinesas. Com as consequências ambientais, sociais e pessoais que acarretam.
É evidente que não temos nem metade dos problemas que as autoridades chinesas começam a identificar nas suas urbes, uma vez que não estamos inseridos numa área metropolitana altamente poluidora, mas se tivermos presente que a melhoria do ambiente tem impacto directo na nossa saúde, perceberemos que pequenos gestos são determinantes para contarmos com uma cidade mais limpa. O apelo e a utilização de transportes públicos, com menos entrada e circulação de viaturas pessoais na cidade é um bom exemplo que se pode e tem de dar.
Afinal, todos comungamos do mesmo sentimento: queremos uma Lisboa mais limpa e com melhor qualidade do ar. Desde logo, pela nossa Saúde.
Dois exemplos, que sendo distintos, compreendem dois ensinamentos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Razões para promover o Desporto Sénior

A concepção de políticas urbanas que temos baseia-se no princípio cimeiro de aumentar a qualidade de vida e o bem-estar do munícipe.

As áreas do Desporto e da Saúde assumem particular destaque nas nossas propostas, em especial nas propostas dirigidas à população sénior.

Como esta entrevista (publicada num blog da revista Veja) demonstra, temos várias e boas razões para apostarmos no Desporto, enquanto promotor de Saúde e Inclusão Social:

Quais são os principais benefícios que atividade física traz para o idoso?

São inúmeros. Vou citar os principais, em duas esferas: a física e a emocional.
Físico: aumento da força muscular, da densidade óssea (a osteoporose acomete muitos idosos, podendo provocar fraturas), melhora do equilíbrio, coordenação. Enfim, promove ganhos para que o indivíduo possa realizar com maior independência e menor risco de acidentes as atividades do cotidiano. Aliás, a maioria dos meus alunos se queixa justamente da perda de sua autonomia e buscam restabelecê-la.
Emocional: diminuição da depressão, mais alegria, aumento da auto-estima, maior desejo de convívio social e maior autoconfiança.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Pequenas e determinantes intervenções

«Acupunctura urbana», a desenvolver em parceria com as Juntas de Freguesia, para a realização de pequenas obras que possam garantir mínimos de conforto (instalações sanitárias, cozinha, água e luz em todos os alojamentos), acessibilidade de idosos, redução de humidades e melhor eficiência energética.
(pág. 29, do programa do Governo da Cidade)

A proposta de Câmara e Juntas de Freguesia assumirem a realização de pequenas intervenções vai ao encontro das pretensões de muitos munícipes que, sob condição de limitações económicas ou motoras, não podem efectuar pequenas mudanças no seu domicílio, de modo a obter o conforto e condições que um lar deve proporcionar.

Assumiremos esta medida, essencial e elementar, para o bem-estar de muitos munícipes.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A importância do Bairro na vida da cidade

O programa de Governo de Cidade que António Costa apresenta aos lisboetas assenta numa boa base: Uma Cidade de Bairros.

Lisboa é uma das cidades mais atractivas e destacadas da Europa e se há componente que a caracteriza, além da magnífica e incomparável luz natural e ligação ao rio, é a sua composição de diversos e distintos bairros, históricos e populares.

O Chiado desempenha, neste particular, um papel relevante. Não se limita a ser um bairro de transição entre o Bairro Alto e a Baixa e a área do Rossio. É um espaço onde a distinção e a nobreza se destacam. A sua história e património ímpares em Lisboa, tornam o Chiado um dos lugares mais encantados e apreciados na cidade.

É nosso dever saber valorizar esta dimensão, sendo certo que a melhoria das condições para os residentes tem, também, impacto positivo em quem trabalha e visita a freguesia.

A cidade precisa de ser pensada e colocada ao serviço das pessoas e o Chiado tem todas as condições para dar esse exemplo de excelência.

Potencializar a Cultura no Chiado - livro e leitura

A Cultura desempenha um papel fundamental nas sociedades.

O seu acesso generalizado tem sido uma das grandes virtudes e vantagens da era democrática, pois tal tem permitido que se esbatam diferenças e potenciem oportunidades.

No entanto, hoje, a Cultura, nas suas mais diversas formas de expressão, precisa de ser encarada e assumida como um Bem Público.

Sem uma estratégia integrada e um investimento acertado, pode estar-se a distanciar o gosto e o convívio por esta grande e determinante área.

No sábado, visitámos a Feira dos Alfarrabistas, na Rua da Anchieta. Estamos certos que este é um evento a apoiar e devemos saber dar, e pensar em conjunto com os participantes, novos horizontes, por forma a tornarmos a Feira mais atractiva e dinâmica, para que a Cultura seja ainda mais cativante. Neste caso, no âmbito da promoção do livro e da leitura... Ou não fosse o Chiado o espaço de excelência de Eça, Pessoa, e tantos outros grandes vultos da literatura portuguesa!

domingo, 6 de setembro de 2009

António Costa destaca a importância das Juntas de Freguesia

A importância das juntas de freguesia na execução de políticas ao serviço das pessoas foi sublinhado por António Costa, na intervenção feita durante o jantar de apresentação das candidaturas UNIR LISBOA às freguesias de Benfica, São Domingos de Carnide. «Se com todos a remar para o mesmo lado já é difícil executar certas tarefas, imaginem quando isso não acontece», alertou o candidato à presidência da CML, enfatizando a necessidade de cooperação estreita entre as juntas e o executivo camarário. António Costa, na linha do programa da candidatura, voltou a defender a necessidade de uma dupla descentralização de poderes: do Estado para o Município, reafirmando a necessidade da regulação do trânsito na cidade passar a ser competência exclusiva da Polícia Municipal, e do Município para as juntas, em matéria de pequenas reparações de calçadas ou pavimentos, em matéria de limpeza ou até de licenciamento de pequenas obras.

Foi num ambiente de grande mobilização e determinação que decorreu o jantar que serviu para apresentar os candidatos das três freguesias em causa.

Na intervenção que antecedeu a do candidato à presidência da CML, Helena Roseta, a nº 2 da lista UNIR LISBOA voltou a realçar a convergência que foi possível alcançar nestas eleições autárquicas de Lisboa entre o PS e movimentos de cidadãos. Convergência que, sem anular diferenças, se faz em torno de um objectivo comum: trabalhar por Lisboa e pelas pessoas que vivem na nossa cidade. «Este é um momento histórico», disse Helena Roseta, frisando a necessidade de até 11 de Outubro todos trabalharem com afinco para que este projecto saia vencedor das eleições e seja posto ao serviço de Lisboa.

A julgar pelo ambiente vivido esta noite, é esse o caminho.

Fonte: Unir Lisboa

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A importância do Espaço Público para o sucesso da Cultura

Depois das férias de verão, as Tertúlias Ler no Chiado estão de volta. As Tertúlias Ler no Chiado são uma iniciativa da Bertrand Livreiros e da Revista LER e decorrem todas as primeiras quintas-feiras do mês, na Livraria Bertrand do Chiado, às 18:30.

Num País em que amiúde se refere a falta de dinamização e iniciativa da sociedade civil, em ser parte integrante e activa da comunidade, não deixa de merecer destaque o impulso e empenho que todos os agentes económicos do Chiado assumem, contrariando esta tese.

E, com uma especial particularidade, no caso deste nobre bairro de Lisboa: a Cultura é um elemento-chave nesta dinâmica.

A iniciativa da Bertrand e da Revista Ler Devagar, de realização de Tertúlias no espaço da livraria Bertrand do Chiado - arranca hoje, às 18:30, e tem lugar sempre às quintas-feiras -, é um desses magníficos exemplos que merece aplauso e apoio.

Para que estes projectos tenham qualidade e sucesso, além do indispensável empenho dos promotores, os interventores públicos também têm a sua quota-parte de responsabilidade, nomeadamente no âmbito do Espaço Público.

As condições de qualidade e limpeza das artérias, assim como a preservação e valorização das ruas, são relevantes para o sentimento de bem-estar e gosto da pessoa em usufruir os locais que percorre em procura de um bem que lhe interessa. E, no caso Chiado, Cultura e Espaço Público são áreas que se complementam e tornam tão especial e único este bairro no quadro urbano nacional.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Programa de Governo da Cidade de Lisboa



António Costa apresentou, hoje, ao final da tarde, o programa do PS para a Cidade de Lisboa.

Conheça o programa.